Nem sempre pensamos direito o Direito; às vezes enveredamos por equívocos, caminhos que margeiam a vida pelo lado esquerdo. Então concluímos que o Direito é inflexível, uma justiça sobre-humana, ainda que levada a cabo por homens. Esquecemo-nos que somos seus inventores e nos julgamos apenas seus instrumentos. Tampouco, todo o tempo, somos justos com a Justiça. Às vezes, motivados por uma desigualdade, criamos uma justiça particular, a qual se dá pela sede de punição, pela revolta contra os mecanismos nem sempre infalíveis. A Justiça é humana: tarda, falha inclusive, mas todos temos direito a ela e o dever de exigir nossos direitos.
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