Não me acostumei com a ausência. Busco na lembrança um gesto, uma palavra, algo que faça sentir você mais perto. Tento sentir o calor do seu abraço, a firmeza do seu olhar, a sinceridade das suas palavras, o conforto da sua presença. Por um instante, a tristeza ofusca a alegria deste momento, pois procuro você entre tantos, na esperança de encontrá-lo. Olho para a platéia e não encontro seu olhar. Sinto um vazio. Não está entre nós. Mas no meu âmago você vive, pois sou fruto do seu amor, continuação do seu corpo e da sua alma, perpetuação do seu brilho e, através de mim, você se faz presente. Sinto você e penso: por todo o tempo em que viver, eu perpetuarei a sua memória.
Ana Karine Faria Senra
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