Como é difícil crescer, juntar conhecimento e poder aprender. No início, estávamos sós, sem saber o que fazer, de mãos vazias… Até conhecermos nossos guias, os mestres de nossa ansiosa formação. É engraçado lembrar de tudo que passamos — lembrar das dificuldades, das discussões em sala, de desafiar aquele que ali estava para ensinar e mostrar, o tempo todo, que sabíamos mais. Aos mestres podemos dizer que valeu a pena. Assim, lembramos dos puxões de orelha, dos toques e orientações, das piadas e do simples fato de que nada nesse mundo acaba, tudo se converte. E hoje, por meio de mãos e da não negada experiência — mesmo após lágrimas, desavenças e palavras não ditas —, os desconhecidos, mas curiosos, tornaram-se, enfim, fonoaudiólogos.