Para bem ensinar o Direito não é possível deter títulos ou publicar muitas obras. Basta ter, em si, incondicional amor à justiça. Desde o primeiro dia em que ultrapassamos os muros da nossa universidade, fomos apresentados ao Direito por aqueles que melhor o conhecem. Não o aprendemos pelo frio texto da lei ou pela repetição das doutrinas pretéritas, mas pela viva tensão das lides e pelo escrever do Direito do amanhã. Amar o Direito, confidenciaram-nos, não é ignorar seus defeitos ou perdoar suas inconsistências, mas aprender a manejá-lo para melhor produzir seus fins supremos — a justiça e a paz. Permitam-nos, mestres, render-lhes este breve agradecimento, tão pequeno diante do presente que recebemos, com desprendimento, de vocês. Saibam que cada momento do nosso exercício profissional será uma silenciosa homenagem àqueles que nos ensinaram muito sobre o Direito e mais ainda sobre a essência da humanidade e a realidade do justo