Poema de despedida
“É hora de partir, meus irmãos, minhas irmãs.
Eu já devolvi as chaves da minha porta
E desisto de qualquer direito à minha casa.
Fomos vizinhos durante muito tempo
E recebi mais do que pude dar.
Agora vai raiando o dia
E a lâmpada que iluminava o meu canto escuro
Apagou-se.
Veio a intimação e estou pronto para a minha jornada.
Não indaguem sobre o que levo comigo.
Sigo de mãos vazias e o coração confiante”.
(Rabindranath Tagore)
Dentre almejos, desejos e sonhos, cá estamos. Formamos! Foram anos de aprendizagem, não só sobre as ciências da saúde, mas sobre convivência e vida, onde os novos colegas que se tornaram amigos, as cervejas que nos reuniram, as conversas que produziram sorrisos, o sono que foi substituído pelos livros, os professores que fizeram mais do que lecionar, os filhos e amores que surgiram, as pessoas que nos deixaram, as questões sempre a serem resolvidas, os anseios pela aprovação, a expectativa da conquista e as dificuldades que todos nós vencemos certamente nos tornaram, ao fim, melhores do que éramos a princípio. Independente dos objetivos iniciais, finda-se uma fase e se origina outra. Comemoremos! A todos os percalços ao longo desses anos, brindemos!