Olho minhas mãos e lembro o tempo em que meus dedos cabiam nos seus. Olho minhas mãos e lembro que foram as suas que me levantaram, quando percebi que o mundo era maior do que eu. Olhando para vocês, descobri que deveria esticar os braços para alcançar o que estava distante de mim. Suas mãos me ensinaram que somente se eu escrevesse com firmeza meu nome, mostraria aos outros quem eu era. Acho que de tanto olhar para vocês aprendi quem deveria ser. Agora, dizem que minhas mãos estão próximas de dizer o direito dos outros e tentam me convencer de que meus dedos construirão Justiça.