Um longo caminho percorremos, e, hoje, nos perguntamos o que realmente alcançamos. Alcançar remete ao material, porém nossa busca foi além. Além de máquinas e teorias, além de palavras e erros. Encontramos respostas para nossas próprias dúvidas. Somos agora novos indivíduos. E, agora, podemos nos dizer inovadores e corajosos, pois seguimos um percurso antes misterioso. Agora somos os profissionais do futuro, conhecedores da realidade em que nos inserimos.
“Que a dor do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio, porque metade de mim é saudade e a outra metade é partida. Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso, porque metade de mim é lembrança do que fui, a outra metade, eu não sei. Que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor, e a outra, também”.
(Adaptação de Oswaldo Montenegro)
“Cada pessoa em sua existência pode ter duas atitudes: construir ou plantar. Os construtores podem demorar anos em suas tarefas, mas um dia terminam aquilo que estavam fazendo. Então, param e ficam limitados por suas próprias paredes. A vida perde o sentido quando a construção acaba. Mas existem os que plantam. Estes, às vezes, sofrem com tempestades, com as estações, e raramente descansam. Mas, ao contrário de um edifício, o jardim jamais pára de crescer. E ao mesmo tempo em que exige atenção do jardineiro, também permite que, para ele, a vida seja uma grande aventura. Os jardineiros sempre se reconhecerão entre si, porque sabem que na história de cada planta está o crescimento de toda a Terra”.
(Paulo Coelho)