Desde os primórdios das civilizações, a preocupação com a saúde é inerente à condição humana. Testemunha dos sofrimentos, procura prevenir as doenças e curar os mais diversos males. A Medicina tem raízes difusas em um passado distante, por certo um dos mais antigos e nobres ofícios. Ao longo dos séculos, evoluiu com as sociedades, atravessou ciclos e conquistou, hoje, avanços científicos e tecnológicos dificilmente imaginados pelos mais antigos pensadores. Mesmo ao atingir tal grau de especialização, conserva o quê de divino dos tempos passados, pois nenhum bem é mais precioso do que o instrumento maior: o ser humano. Interpretar esse organismo incrivelmente complexo, dinâmico e individualizado não é apenas ciência, mas, também, arte. Portanto, há que se desenvolver o olhar clínico e o artístico, para curar não só as dores do corpo, mas as da alma.
A cada ciclo, grupos de jovens inocentes, puros e sonhadores unem-se com idênticos ideais. Enfrentam, juntos, provações e privações e encaram a dura realidade do trato da saúde, nua e crua. E, hoje, humildes estamos, médicos formados, eternos aprendizes, prestes a iniciar novas jornadas. Que estejamos à altura dos grandes mestres, cientistas e artistas, para seguir, dignamente, a nossa sublime missão.