Não é fácil expressar uma mensagem que dê conta de todo um percurso, avaliado, retroativamente, ao seu final. E esta dificuldade mais acentua a consciência de que, na verdade, não existe um final. O melhor, ele nada mais é do que a ocasião de um novo começo, do mesmo jeito que o início suscita, necessariamente, uma finalização, numa permanente dialética, em que o que sobressai e deflagra todo este processo é a relação. Portanto, é sobre ela que importa falar: da esperança de que esta relação, que se engendrou em meio a alunos e professores, ao longo de cinco anos, tenha estreitado os laços do EU-TU, um EU-TU que transponha os muros acadêmicos e se faça presente, sempre e sempre, na atividade profissional, que se descortina no horizonte. Atividade que trará, decerto, o selo da humildade, na medida em que nos tornamos cônscios, neste percurso, do nosso não-saber, à maneira socrática, já que só Deus é sábio, sabedoria que se manifesta, singularmente, em cada um daqueles que, face aos outros, traça sua história e seu destino. Destarte, fornecer condições para este traçar é nosso objetivo, que tentaremos alcançar. Deus é testemunha.