No começo, éramos estranhos uns aos outros. Muitos vieram de longe e foram acolhidos por amigos que se tornaram uma segunda família. Outros já estavam aqui e descobriram companheiros, colegas, parceiros, amigos e amores. Chegamos, de certo modo, ingênuos. Crescemos, amadurecemos, conhecemos a nós mesmos e o mundo em que vivemos. Com uma deliciosa impressão de poder conquistar o mundo, transbordando de sonhos e hormônios… feitos de imaturidade e desejo, ficaríamos juntos em período integral, sob sol ou chuva, com fome, sono, alegres ou tristes. Dias se passaram e formamos, entre desajeitados e graciosos, uma divertida família. Durante esses árduos longos cinco anos, tão curtos, tão efêmeros, quando vistos sob o olhar implacável do tempo, houve tantos encontros, tantos desencontros, acertos, descompassos, alegrias e tristezas. Difícil tarefa é se tornar um médico veterinário. Resultado de horas e horas de estudo, noites maldormidas, infindáveis angústias, às vezes demandando o sacrifício dos momentos de lazer, relegando a um segundo plano o contato com a família, com os amigos, com os amores que a vida reserva. Em cada rosto, esforço, persistência e uma grande vontade de lançar-se ao futuro. Bem, um dia chegamos, hoje temos que partir. Fizemos parte de um todo, mas agora cada um terá que seguir o seu caminho. Não somos mais os mesmos, mas somos mais juntos. Sabemos mais uns dos outros. E é por esse motivo que dizer adeus se torna complicado. Digamos, então, que nada se perderá. Pelo menos, dentro de nós… Que um “até breve” seja dito no momento da despedida e que o pesar da saudade seja acalentado pelo calor e pelas felizes lembranças guardadas neste convite. Então, até breve… Sucesso a todos nós!!!