“Tuas mãos… Tuas mãos grandes, tuas mãos fortes, tuas mãos firmes, sustentando minhas mãos, tão pequenas, tão frágeis. Ensinando os meus primeiros passos. Tuas mãos apertando as minhas, numa cumplicidade infinita. Enquanto eu sonhava, tuas mãos trabalhavam. E quando eu ia além do sonho, elas estavam ali me aplaudindo. E se os ventos não me eram favoráveis, elas também estavam ali estendidas, firmes e fortes. Hoje, tuas mãos não me parecem tão grandes. Meus dedos já não se perdem mais entrelaçados aos teus. Mas quando tuas mãos seguram as minhas os anos se perdem. Eu volto a ser a mesma criança de algum tempo atrás”. (Rui Barbosa)
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