Eis que é chegado o término de um período de descobertas. Ao longo desses quatro anos e meio aprendemos a conviver com as diferenças, compartilhando bons e maus momentos com os colegas, a quem hoje podemos chamar de amigos. Hoje, olhando para trás, vemos o quão diferente éramos em agosto de 2003. Nada poderíamos prever naquele momento; não nos era dado adivinhar o que seríamos em dezembro de 2007. Essa é a grande peça que a vida nos prega: pecamos porque pensamos que podemos, a partir do passado, prever o futuro. Só que, agindo assim, esquecemo-nos de viver o presente, que é só o que temos. A inteligência não serve para prever o futuro. Ela serve é para aprofundar o presente, para torná-lo mais intenso. Por isso é que hoje, olhando para agosto de 2003 e para todos os momentos subseqüentes, chegamos à conclusão de que agimos com inteligência. Isso porque não restam dúvidas de que cada momento foi vivido de maneira intensa, tornando-nos mais fortes e aptos ao convívio social. A saudade que já começamos a sentir agora é a mesma que iremos levar pelo resto de nossas vidas. Mas isso, em relação à dor, é sintoma inegável de que vivemos intensamente cada dia de nossa vida acadêmica.