“Pai nosso, se em minha vida não ajo como filho de Deus, fechando meu coração ao amor, será inútil dizer: Pai nosso. Se meus valores são representados pelos bens na terra, será inútil dizer: que estais no céu. Se penso apenas em ser cristão por medo, superstição ou comodismo, será inútil dizer: santificado seja o Vosso nome. Se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades, será inútil dizer: venha a nós o Vosso reino. Se, no fundo, desejo mesmo é que todos os desejos se realizem, será inútil dizer: seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. Se prefiro acumular riquezas, desprezando os meus irmãos que passam fome, será inútil dizer: o pão nosso de cada dia nos dai hoje. Se não me importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar os que atravessam meu caminho, será inútil dizer: perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho de Cristo, será inútil dizer: não nos deixeis cair em tentação. Se por minha vontade procuro os prazeres materiais e tudo o que é proibido me seduz, será inútil dizer: livrai-nos do mal. E, sabendo que sou assim, se continuo me omitindo e nada faço para me modificar, será inútil dizer: amém”.
(Autor desconhecido)