Pois é… Um dia você decide cursar a graduação e, então, quando chega à faculdade, depara-se com várias pessoas estranhas — umas com caras sérias e sisudas e outras, aparentemente, meio malucas. Mas tudo bem. Seu objetivo é se formar e não fazer amigos, certo? Pode até ser, mas se aproximar destas pessoas estranhas é inevitável. As coisas começam mais ou menos nessa ordem: pedir matéria emprestada, blasfemar a matéria devido à dificuldade do conteúdo, contar coisa ou outra de ordem pessoal, ouvir conselhos, dar conselhos, reclamar sobre a indisposição para assistir aula naquele dia, convidar ou ser convidado a tomar uma cerveja por conta disso ou só para ficar jogando conversa fora, e, enfim, dizer que está desesperado com a prova. Isso acaba por se tornar um círculo vicioso aparentemente infindável. Mas terminou… Acabaram os churrascos, as rodas de conversa, os encontros diários, as brincadeiras, os jalecos emprestados… Descobriu-se que, dentre as pessoas aparentemente sérias e as aparentemente malucas, havia seres maravilhosos, cada um à sua maneira, que ocuparam seus devidos lugares no coração e na lembrança de todos nós. Deste momento em diante, não seremos mais colegas da mesma sala, mas, sim, colegas de profissão. E que o destino nos coloque diante uns dos outros, vez ou outra, para podermos relembrar um pouco desses anos inesquecíveis.