Toda escolha é um pouco cega. O presente sempre nos esconde o futuro que tentamos perceber por pistas. E com essas pistas escolhemos caminhos novos e surpreendentes, por vezes até tortuosos. Mas seguimos o rumo, mesmo que a estrada se alongue e haja desvios ou atalhos.
Foi assim desde o início. Nas brincadeiras de criança antecipamos o futuro que, intuitivamente, construímos. No nosso imaginário, fomos médicos, professores, bombeiros, dentistas e até mesmo engenheiros, sempre tentando responder a pergunta sobre o que seríamos quando crescêssemos.
A cada ano que se passava, a pergunta se tornava mais séria, mais difícil de responder. A simples brincadeira tornou-se uma escolha definitiva. Com poucas certezas e muitas expectativas, vislumbramos na Engenharia a carreira a ser seguida. Assim começamos a caminhada para concretizar os nossos sonhos.
“Quando o cérebro humano se distende para abrigar uma idéia nova, nunca mais volta à dimensão anterior”. (Oliver Wendell Holmes)