Professores da vida, que, mesmo em meio a um sono profundo e infinito, colaboram com a humanidade. Independentemente da maneira que viveram, possuíam sentimentos que estão, hoje, guardados na história. Deixaram, na lembrança, saudades aos entes queridos, e, num caminho meio incerto, cruzaram uma escola. Eram seres humanos, compostos como nós. Não tinham identidade. Sua pele conservada ardia de frio em meio às mesas do laboratório, e, num silêncio infindável, ajudavam no ensinamento. É admirável a nobreza com a qual contribuem para toda a sociedade. A vocês, desconhecidos, lhes devemos respeito e só temos que agradecer, pois a ciência não teria êxito caso não existissem.