Cada um de nós teve uma motivação inicial, especialmente única e pessoal, para ingressar nesta faculdade. Estes objetivos, certamente, não foram os mesmos que nos fizeram continuar o curso até o dia de hoje. Eles se moldaram à medida que avançávamos na universidade; se cruzaram, interagiram e se aproximaram à medida que amadurecíamos e estreitávamos estes laços de amizade que hoje temos. Desistir? Creio que todos pensamos nisso pelo menos uma vez, nem que tenha sido por um segundo apenas, em uma daquelas dificuldades ou fraquezas que todos enfrentamos. E, apesar do desespero, ressurgíamos. Que, deste dia em diante, se em algum momento a motivação para seguir em frente nos falhar ou se a trilha por diferentes caminhos parecer mais tentadora, sejamos corajosos e donos do próprio arbítrio. Antes de qualquer precipitação, vamos nos lembrar do que nos levou a escolher esta faculdade como plano de nossas vidas. Foi assim que aprendemos nossas primeiras obrigações, nossos direitos subjetivos, decoramos princípios e estudamos a tal ação humana típica ilícita e culpável. Usamos todos os nossos recursos em nossa melhor formação. Buscaremos, dentro de nós mesmos, o espírito de esperança presente nesta formatura e faremos com que todos os dias sejam como hoje, apesar de hoje não ser como nenhum outro dia. Afinal, hoje nos consolidamos como construtores da verdade e da realidade, senão donos ou, quem sabe, locatários da verdade, já que não existe verdade estática ou absoluta. Mas não sejamos meros construtores, colegas, sejamos, também, desconstrutores. Estamos prestes a subir no palco e receber, das mãos de nossos mestres, o título de bacharéis em Direito! Não é só um sonho, é a nossa vida! É a nossa vitória! É a nossa formatura!