Teu corpo sem vida, despido e frio, teu rosto anônimo e tua inércia se entregaram às minhas mãos como se quisessem oferecer-me a chave dos enigmas que a minha sede de conhecimento precisava desvendar. O meu desejo de aprender ousou perturbar teu descanso. Ali, naquele momento, nada mais poderia ter feito por ti, pois tu já havias partido. Porém, ultrapassando a barreira da morte, teu corpo ajudou-me a compreender melhor os mistérios da vida. E por isso te agradeço.