Não perder a capacidade de enxergar a vida com os olhos ávidos de jovens recém-saídos da adolescência. Não deixar de acreditar nas pessoas com a sinceridade de crianças. Não duvidar nunca de que muito ainda há além do nosso entendimento. Entender o papel social que nos cabe por escolha e por esforço. Compreender as fraquezas dos outros e assumir as nossas próprias. Saber que o que mais importa são aqueles que nos cercam, e não o quanto conseguimos pela nossa presença. Manter sempre a esperança em nossa própria capacidade de contribuir com nosso trabalho e procurar nele algo sempre melhor. Ter fé e não perdê-la nunca. Fé em Alguém que nos permitiu chegar até aqui, que nos acompanhou em nossos momentos de vacilação e nos encheu de forças para subirmos dois degraus quando caímos de um. Fé em Alguém que não vemos, não ouvimos, não descrevemos, mas sabemos sempre aqui, dentro do que somos de mais profundo. Impossível não reconhecer a presença de Deus em nós, nesse momento.