A vocês, que ouviram nosso primeiro choro e expressão de felicidade, não bastaria um obrigado. A vocês, que, incondicionalmente, sempre estiveram prontos a nos ajudar e serem amigos nas horas certas e principalmente nas incertas, não bastaria um muito obrigado. A vocês, que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos. A vocês, que jamais permitiram que desistíssemos de nossos sonhos e que nos fizeram acreditar que o dia de amanhã seria melhor, não bastaria um muitíssimo obrigado. A vocês, PAIS por natureza, por opção e amor, não bastaria dizer que não temos palavras para agradecer por tudo isso. Mas é o que nos acontece agora, quando procuramos arduamente uma forma verbal de exprimir uma emoção ímpar. Uma emoção que jamais seria traduzida por palavras. AMAMOS VOCÊS por simplesmente existirem em nossas vidas. Como diz o filósofo Bertrand Russell: “Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar”.