Aos Pais Ausentes

“É tão estranho… Os bons morrem jovens. Assim parece ser quando me lembro de você, que acabou indo embora cedo demais”. Assim cantou o poeta Renato Russo.

E em dias assim, tão especiais em nossas vidas, lembramo-nos de vocês, de seu carinho, do calor de seus abraços, de seus olhares orgulhosos e das histórias que só vocês sabiam contar de maneira tão especial. Lembramo-nos de suas lágrimas ao se emocionarem com as coisas simples da vida. Hoje não poderemos ver suas lágrimas de orgulho e amor, mas sabemos que, de certa forma, iremos senti-los e ouviremos suas vozes em nossos corações. Temos a certeza de que, onde estiverem, estarão compartilhando conosco este momento de brilho e emoção inigualável. Maior que a saudade que sentimos é a certeza de que, mesmo distantes, estarão aplaudindo o nosso sucesso. Vocês estarão sempre vivos em nossas lembranças.

A todos os ausentes, o nosso muito obrigado por terem nos ensinado as primeiras lições de vida — importantes na nossa formação e imprescindíveis para a concretização desse sonho.

Ao meu pai, em especial, obrigado pelos momentos felizes que vivemos juntos e saiba que o meu maior orgulho é o de ser eternamente seu filho.

“Vai com os anjos, vai em paz… Era assim todo dia de tarde, a descoberta da amizade. Até a próxima vez”.

(Renato Russo)