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Ser médico veterinário

Pensando bem, ser veterinário não é só cuidar de animais. É sobretudo amá-los, não ficando somente nos padrões éticos de uma ciência médica. É acreditar na imortalidade da natureza e querer preservá-la sempre mais bela. Ser veterinário é ouvir miados, mugidos, relinchos e latidos, mas principalmente entendê-los e amenizá-los. É não se importar se os animais pensam, mas sim se sofrem. É dedicar parte do seu lar à arte de salvar vidas. Ser veterinário é aproximar-se de instintos. É perder medos. É ganhar amigos de pêlos e penas, que jamais irão decepcioná-lo. É ter aversão a gaiolas, jaulas e correntes. É permanecer descobrindo, através dos animais, a si mesmo. Ser veterinário é ser o único capaz de entender rabos abanando, arranhões carinhosos e mordidas de afeto. É adivinhar olhares. É ter capacidade de compreender gratidões mudas, mas, sem dúvida alguma, as únicas verdadeiras. Ser veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos sobre amor e vida. É ter coragem de penetrar num mundo diferente e ser igual.

“Todos nós podemos nos formar em Medicina Veterinária, mas nem todos seremos médicos veterinários”.

(Autor desconhecido)